terça-feira, 19 de maio de 2015




 ECOS DE UM CINQUENTENÁRIO
(16.05.1965 – 16.05.2015)





         Neste 16 de maio, completaremos – eu e o Nilceu – 50 anos de convivência: quase quatro de namoro e noivado, como era costume, e os demais de casamento.
         Ao olhar para trás, antes de ver passado, vejo futuro porque nossa união frutificou e constituímos uma família muito especial que, carinhosamente, chamamos “Família Busca-pé” pelas suas peculiaridades raras.
         Mas como todo presente tem suas raízes no passado, permitam-me retornar a 1965 e, em breves palavras, relembrar, registrar e, se não for muita pretensão, presentear os mais jovens com nossa história de vida. Uma história que não é exclusivamente nossa porque, ao longo dela, tivemos coautores: pais, irmãos, familiares, filhos, amigos, Nonô e, nos últimos anos, Dudu e Bebela, nossos netos muito amados. Recentemente, temos também o Rodrigo!
         Quando nos conhecemos, éramos muito jovens, eu tinha 17 anos e Nilceu acabara de completar 22. E, desde esse dia, nossas vidas seguiram por um mesmo caminho: quase sempre largo, florido, ensolarado... mas, algumas vezes, tortuoso, sem perfume de flores e com chuva fina ou até grossa. Mesmo nos dias difíceis foi vida bem vivida porque, embora de caras feias, estávamos lado a lado.
         Como toda longa jornada é feita também de superações, minha intenção aqui é relembrar com ênfase não os poucos “tapas”, mas os muitos “beijos”, usando expressão de conhecida canção sertaneja.
         Nesses 50 anos, eu e o Nilceu fomos amantes e amigos; companheiros e cúmplices; família e amigos; confidentes e copartícipes; enfim, estivemos juntos, sem exceção, em cada dia, em cada grande ou pequeno acontecimento. E, o mais importante, fomos felizes à nossa maneira, nessa caminhada a dois.
         Temos hoje a comemorar muitas conquistas pessoais, profissionais e materiais, mas a mais importante, a mais vibrante, viva e inigualável de todas é sermos os pais do Junior, da Raquel e da Mauren, joias preciosas de nossas vidas que já nos presenteiam com novas joias.
         Fechar uma década, seja de vida ou de união, nos faz parar e refletir. Fechar meio século, então, é especialmente marcante e significativo! As lembranças afloram a cada momento e nos levam a um inevitável balanço. Felizmente, podemos comemorar 50 anos com saldo altamente positivo porque, ao longo de todo esse tempo, houve muito amor, o sentimento que nos anima a superações e enfeita a nossa vida de cada dia.


Amorosamente, Aliris
12.05.2015



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