ECOS DE UM CINQUENTENÁRIO
(16.05.1965 – 16.05.2015)
Neste 16 de maio, completaremos – eu e
o Nilceu – 50 anos de convivência: quase quatro de namoro e noivado, como era
costume, e os demais de casamento.
Ao olhar para trás, antes de ver
passado, vejo futuro porque nossa união frutificou e constituímos uma família
muito especial que, carinhosamente, chamamos “Família Busca-pé” pelas suas
peculiaridades raras.
Mas como todo presente tem suas raízes
no passado, permitam-me retornar a 1965 e, em breves palavras, relembrar,
registrar e, se não for muita pretensão, presentear os mais jovens com nossa
história de vida. Uma história que não é exclusivamente nossa porque, ao longo
dela, tivemos coautores: pais, irmãos, familiares, filhos, amigos, Nonô e, nos
últimos anos, Dudu e Bebela, nossos netos muito amados. Recentemente, temos
também o Rodrigo!
Quando nos conhecemos, éramos muito
jovens, eu tinha 17 anos e Nilceu acabara de completar 22. E, desde esse dia,
nossas vidas seguiram por um mesmo caminho: quase sempre largo, florido,
ensolarado... mas, algumas vezes, tortuoso, sem perfume de flores e com chuva
fina ou até grossa. Mesmo nos dias difíceis foi vida bem vivida porque, embora
de caras feias, estávamos lado a lado.
Como toda longa jornada é feita também
de superações, minha intenção aqui é relembrar com ênfase não os poucos
“tapas”, mas os muitos “beijos”, usando expressão de conhecida canção
sertaneja.
Nesses 50 anos, eu e o Nilceu fomos
amantes e amigos; companheiros e cúmplices; família e amigos; confidentes e
copartícipes; enfim, estivemos juntos, sem exceção, em cada dia, em cada grande
ou pequeno acontecimento. E, o mais importante, fomos felizes à nossa maneira,
nessa caminhada a dois.
Temos hoje a comemorar muitas
conquistas pessoais, profissionais e materiais, mas a mais importante, a mais
vibrante, viva e inigualável de todas é sermos os pais do Junior, da Raquel e
da Mauren, joias preciosas de nossas vidas que já nos presenteiam com novas
joias.
Fechar uma década, seja de vida ou de
união, nos faz parar e refletir. Fechar meio século, então, é especialmente
marcante e significativo! As lembranças afloram a cada momento e nos levam a um
inevitável balanço. Felizmente, podemos comemorar 50 anos com saldo altamente
positivo porque, ao longo de todo esse tempo, houve muito amor, o sentimento
que nos anima a superações e enfeita a nossa vida de cada dia.
Amorosamente, Aliris
12.05.2015
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