terça-feira, 17 de fevereiro de 2015


AMIGOS PARA SEMPRE




         As pessoas chegam à nossa vida – não sei bem – se por acaso ou não, mas – tenho certeza – não é por acaso que elas permanecem.
         Ao longo da nossa caminhada, conhecemos muitas pessoas em diferentes situações e algumas se tornam nossas amigas. Isso acontece por afinidades, bons ou maus momentos passados juntos, atenções trocadas, necessidades ou afetos compartilhados...
         Com alguns desses amigos convivemos pela vida afora e eles se tornam parte da nossa família.  De outros, entretanto, nos separamos em alguma esquina da vida e seguimos por caminhos diferentes, mas, como a distância não distancia amizades verdadeiras, continuamos em contato, sobretudo hoje, com as facilidades deste mundo, tão sem fronteiras para a comunicação.
         Os amigos, às vezes, também nos surpreendem: é um telefonema ou uma mensagem eletrônica de quem não vemos já há algum tempo. Quando isso acontece, essa pessoa enfeita o nosso dia, nos proporciona boas e afetivas recordações, além, é claro, de incalculável alegria.
          Nossos amigos para sempre são aqueles com quem nos encontramos frequentemente e também aqueles que estão distantes. Mas, a cada reencontro – mesmo que seja a longos intervalos – nos sentimos na mesma sintonia como se tivéssemos estado juntos há poucos dias. A convivência é a mesma, o calor dos sentimentos nos afaga e nos faz sentir mais uma vez o pulsar da vida, sem meios-termos: nossos corações se enchem de ânimo e nos irmanam em doce harmonia.
                   Amigos queridos, vocês são, cada qual a seu modo, parte do mais belo da minha jornada, estão naquele grande pote de ouro que se esconde no final do Arco- Iris.
         Que privilégio... já encontrei o cobiçado pote! Quer encontrá-lo também? Saint-Exupéry, através da simplicidade do Pequeno Príncipe, nos ensina: “O essencial é invisível para os olhos, só se vê bem com o coração”.  


Amorosamente, Aliris
15.02.15



2 comentários:

  1. Querida irmã:
    Lindo texto.
    Não tive a felicidade de participar de uma "perada", pois quando morava na "casa grande" era muito pequena.
    Lembro de ouvir falar nessa atividade tão gostosa e podia até sentir o delicioso sabor do doce das caixetas.
    É importante relembrar fatos da nossa infância ou outros mais recentes. Podes ver que no momento que acontecem parecem fatos comuns, mas depois, quanta saudade....

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